Chuva na alma
Rolam imparáveis, frias e salgadas. Apertam o coração já cansado, gelam a alma povoada de negros espectros – o medo, a desilusão, o desespero, a injustiça, o cansaço. Com elas vem uma necessidade de ar que escasseia, soluça o corpo, e as mãos, protectoras, envolvem o ventre que guarda o tesouro, aquele pequeno tesouro indefeso, na esperança que elas, as imparáveis, as frias e salgadas lágrimas não cheguem até ele, tão pequenino, que ainda não conhece nada mais da vida do que o calor materno que o envolve e ama… * Tudo bem com a saúde do bunny… tudo mal com o país onde o bunny vai nascer. ** Ainda assim, BOM FIM DE SEMANA prolongado para todos!