Irritação

Ando irritada.

Irrita-me o ódio de estimação que vem crescendo, dia a dia, contra a classe dos professores.

Irritam-me as pessoas que debitam opiniões, pró ou contra, sem terem conhecimento de causa.

Irrita-me a comunicação social, que quer fazer a opinião pública acreditar que o descontentamento dos professores se limita ao anti-simplex-super-burocrático sistema de avaliação. Porque os motivos do descontentamento não são só esses. Porque as pessoas de fora só vêm o que a TV e os jornais sensacionalistas lhes metem pelos olhos dentro.

Irrita-me que se esqueçam dos professores que pelejam e lutam e esperneiam e esbracejam contra a precaridade do emprego, pela estabilidade profissional, pelo respeito pelos direitos de cidadania que assistem a todos.

Irrita-me que a classe docente seja vista como a classe dos calões bem pagos, que não querem trabalhar e nem sequer ser avaliados. Quando na realidade os bem pagos e bem colocados são uma minoria. Quando na realidade as pessoas bem pagas estão nos quadros superiores dos ministérios e quando acaba a mama, há mais tacho nas empresas. E trabalhar no duro... é para os outros.

Irrita-me que as pessoas falem da classe docente com desprezo, quando é esta que, cada vez mais, toma para si o papel de educadora. O papel do qual os pais se demitem em detrimento dos seus compromissos pessoais, das suas carreiras, do seu egoísmo.

Irrita-me que se compare a realidade portuguesa com a realidade dos países desenvolvidos da UE. Que as crianças estão melhor preparadas, que os professores trabalham mais. Mas esquecem-se que a mentalidade é outra e as condições são bem melhores. Não há comparação possível, é como comparar uma trotinete com um Porsche.

Irrita-me o autismo do Governo Central, na pessoa de José Sócrates, e da tutela da educação, na pessoa de Maria de Lurdes Rodrigues e seus lacaios. É certo que têm tomado medidas difíceis mas necessárias, mas também é certo que são autoritaristas e não dialogantes. E é verdade que são déspotas. Quase fascistas. Realço o QUASE.

Irrita-me o senhor da CONFAP. Porque lambe as botas à ministra e porque acaba por defender, calando-se, os pais que se demitem do seu papel. E disto ninguém fala.

Irrita-me ver, dia a dia, as crianças transformarem-se em pequenos monstros com grandes reis na barriga. Senhores do céu e da terra, irritam-me tanto como me causam dó. Porque são tão novos e já são seres humanos tão SÓS e ABANDONADOS. Não é uma playstation ou uns wheelies que vão substituir uma tarde passada no parque ou os pais a ajudar nos TPC.

Irrita-me a escola como é hoje. Li algures que a escola está a morrer e é verdade. Mas não é implementando um sistema de avaliação de professores absurdo que a vão reanimar. Mas não é fechando escolas a torto e a direito. Mas não é metendo os pés pelas mãos, querendo fazer tudo às pressas. Falta um plano de fundo, elaborado em PARCERIA. E não em clima de despotismo.

convenience schoolIrrita-me ver Sócrates e Maria de Lurdes bramir a bandeira da escola a tempo inteiro. Com actividades de enriquecimento curricular, aulas de substituição e o diabo a sete. Quando é tudo uma treta. As actividade funcionam de maneira diferente consoante os sítios. As pessoas que nelas trabalham, onde me incluo, ganham mal e precariamente - a recibos verdes. Somos vistos como docentes de 5ª categoria. Damos aulas em vãos de escada, em halls de entrada de escolas. Não temos direito a materiais.

Irrita-me estar a escrever este post quando tinha prometido a mim mesma que não o faria. Porque parece que é vergonha dizer que sou professora. Porque hoje em dia dizer que sou professora é o mesmo que dizer "sou um ser acéfalo que não teve capacidade intelectual para tirar um curso de engenharia, de medicina ou arranjar num emprego com net e MSN, onde passo o dia a coçar a micose e a escrever comentários anti-professores".

Ando irritada! Porque todos, os contra e os pró classe docente, todos, tiveram professores. E foram eles, que de uma forma ou outra, melhor ou pior, os ajudaram a ser o que são hoje!

Comentários

Nandu disse…
Mas essa irritação trespassa a micose...
Se não usarmos o nosso direito à revolta indignação, chegamos ao ponto de não termos muito mais!
É verdade que a nossa liberdade termina quando colide com a de outrem.
O problema é que não temos muito mais que isso e mesmo isso.

As always, good post!

FK
Vício disse…
apesar de não passarem de palavras soltas que alguém irá comentar e possivelmente concordar contigo sem surtir qualquer efeito... alivia um pouco solta-las!
se as acumulas começas muito tempo pode-se dar ocaso de um dia "rebentares"!
Tens sorte, a minha irmã e cunhado são professores e como tal simpatizo com a tua causa. De outra forma, talvez me passasse um bocado ao lado. Mas que os meus vizinhos do lado (ambos professores) levam uma vida de reis, não há ponte que não façam e têm, no mínimo, três meses de férias por ano. Como tal, as coisas não são assim tão lineares...
Sophia disse…
Oi minha linda, finalmente aprendi a comentar neste novo visual do blog... Estava difícil!!! Confesso que gostava mais do anterior, aqui e no Diário de uma Noiva, mas logo me habituo a este, apesar de não ver muito bem as letras...

Andas irritada e ee também, como é possível pensarem e fazerem tão mal aos profs?? Não há paciência!!!
Cati disse…
Copo: este post é isso mesmo. O espelho da minha indignação. E mais do que isso. A minha tristeza. Um beijo full!

Vício: é isso... estas palavras soltas servem apenas e só para libertar e aliviar a minha tristeza e revolta... Mas é mesmo verdade que ando irritada. Com a in-verdade que anda para aí. Beijoca grande!
Cati disse…
Shooting: mas eu gosto tanto deste look... a ver se consigo aumentar a letra, prontes! ;)
Pois não... não há paciência!
Big kiss, love u!

Rafeiro: professores da boa vida há tantos como bancários da boa vida, engenheiros da boa vida e políticos da boa vida.
E tendo tu a tua irmã e cunhado na carreira docente, sabes que as coisas não são lineares, nem para um lado, nem para o outro. E acredita que os teus vizinhos são uma minoria. A maioria que está efectivamente colocada, mata-se a trabalhar e os restantes, com emprego precário, desses nem se fala! O que é pena, porque devia falar-se!
Festinhas no teu cachaço! E um beijinho ;)
S. disse…
Enfim... sabes bem que concordo contigo em tudo no que diz respeito a este assunto.

E mais declaro que muito poucas pessoas neste país o poderiam ter escrito melhor!

Excelente! É bom ver-te nesta forma!

Big, big kiss
Blossom disse…
Pois, Cati, mas tu não vês ninguém defender os contratados, os únicos que estão mal nesta história toda, os que têm condições de trabalho precárias, salários baixos, e são os, ao que parece, únicos que vão ser avaliados este ano (não tenho a certeza quanto a isto, li-o algures hoje de manhã). E não vês nenhum sindicato falar na barbaridade que são os testes para os contratados, testes esses que se o professor não tiver, no mínimo um 14, ou seja, BOM, simplesmente não pode dar aulas no ano seguinte... Não vês ninguém sair em defesa desta pequena grande fatia de docentes...que, tal como o Esquilo, estão com poucas horas e longe de casa...onde o salário quase não dá para o gasóleo.
Sim, é um facto que há uma grande campanha de desinformação... A televisão não mostra a realidade das coisas, a nossa comunicação social é parcial, limita-se a dar a conhecer o que aos lobbis convem...e no caso dos professores, a imagem que passa é mesmo a de um grupo de comichosos, pançudos, que têm uma carga horária de 22 horas semanais, ganham pipas de massa e ainda se queixam...
Pois eu acho verdadeiramente inadmissivel que um professor em topo de carreira ganhe 3000 euros, e tenha uma turma...e que não tem métodos pedagógicos actuais,e, pior, faz testes que são fotocópias de fichas de trabalho que os desgraçados dos contratados dão nas suas aulas, contratados esses que têm que dar o corpo ao manifesto, porque são avaliados pelos de topo, e ganham 400 euros por mês...e ainda têm de andar felizes e contentes...

Desculpa se, a partir de algum ponto, deixei de fazer sentido, mas estas merdas deixam-me tão revoltada...porque por causa de uns pagam os outros (como em tudo na vida) e quem se lixa são os que estão na situação do Esquilo e isso eu não tolero...e pronto...já me enervei e já bati no teclado que não tem culpa nenhuma...e o Socras é um grande filho da puta, mais a Lurdinhas e toda a corja que só faz merda e ...e...e...

fui, antes que seja expulsa daqui
Júlio disse…
Nem vale a pena comentar o(s) motivo(s) dessa irritação, porque ele é tal e tão grave que é impossível não o ver e não concordar com ele... Quanto ao andar irritada, depende das pessoas, mas se isso fizesse mal à saúde eu já estava bem lixado. Digamos que para algumas pessoas é normal não estar sempre a sorrir, principalmente quando não se tem motivo para isso. Pelo menos comigo é assim. Resta é esperar por melhores dias...
José Ceitil disse…
Cati, não posso estar mais de acordo com a sua irritação! Tenho um ou dois amigos professores que me explicam o que não percebo nas questões em debate e concluo que vocês têm razão.
Manifesto-lhe a minha solidariedade e espero que não desista de lutar pelo que acha justo nem abdique do direito à indignação. Sempre.
Beijinho
Unknown disse…
Ola Cati!! Tenho andado tao desaparecida.. k nem sabia que tinhas mudado o aspecto do teu blog!! Ta mt giro!!! Irrita-me nao ter tempo pra me dedicar a blogoesfera e andar meio fora das noticias do mundo!!
Beijinhos
Farofia
"Somos vistos como docentes de 5ª categoria. Damos aulas em vãos de escada, em halls de entrada de escolas. Não temos direito a materiais."

Conheci de perto esta realidade das AEC's, e sei bem que o que dizes é totalmente verdade.

Mas a ideia que a opinião pública tem da classe dos professores não é arranjada só por conta da comunicação social. A "blossom" deu aqui bons exemplos do que é que leva por vezes a essas opiniões. Para além das reuniões de avaliação de alunos "despachadas" à pressa na primeira semana de férias, e na semana seguinte já serem raros os professores que se encontram nas Escolas... (a Páscoa que aí vem vai ser mais um bom exemplo disso).

Não te retiro a tua razão, especialmente no que toca à precariedade em que muitos docentes levam as suas vidas, ao longo de anos e anos.

Mas quem tenha oportunidade de conhecer vários professores, sabe bem que há muito joio no meio desse trigo, e não posso deixar de estranhar que entre Governo e saia Governo, e os Ministros da Educação nunca prestem.

Beijos, provavelmente só contribuí para que fiques mais irritada, mas é o que há para hoje. :-S
Cati disse…
Sofia: obrigada pelo elogio... chiça! Corei até à raiz dos cabelos!
Love u, companheira da ventura, desventura e aventuras ;)

Blossom: Foi precisamente por ninguém defender os contratados que escrevi este post. Não sei se reparaste mas eu ainda estou pior que o teu Esquilo. Se ele tem o infortúnio de ficar sem colocação, ao menos tem direito a subsídio de desemprego. EU NÃO! Tem direito a assistência na doença. EU PAGO SEGURANÇA SOCIAL, MAS NÃO TENHO DIREITO A NADA! Nos meses de Julho e Agosto ele recebe... EU NÃO! A mim também ninguém me paga as centenas de kms semanais... E também vou ter de fazer o exame, mesmo NUNCA tendo tido a sorte de saber o que é ser colocada...
Este post veio em defesa dos professores que, como eu, o teu Esquilo e tantos outros, não têm ninguém que os defende ou que fale neles. A avaliação, para mim, é o menos importante. E não, não deixaste de fazer sentido, compreendi-te muitíssimo bem. E desculpa se te fiz enervar... eu enervo-me diariamente. Aqui em casa somos dois professores, portanto estás a imaginar.
E jamais serás expulsa!
Beijo
Cati disse…
Júlio: a irritação faz mal à saúde pois! Uma boa maneira de me libertar um pouco dela é escrever estas coisas... enfim! Esperemos por melhores dias, como tu dizes! Beijo!

: obrigada pelo apoio, pelo menos no que me diz respeito (e eu não estou a reclamar por causa da avaliação!) E deixar de lutar pelos meus ideais e sonhos... nunca! Obrigada pela visita! Um grande beijo!
Cati disse…
Farófia: sejas bem vinda de volta! Ainda bem que gostas! ;) Espero-te por cá sempre que possas. O meu tempo tb é escasso! Um grande beijinho!

Blimunda: ainda bem que sabes como são as AECs. E espero que também saibas que os professores que nelas trabalham tentam fazer aquilo a que chamo "omoletes sem ovos". Ou seja, um trabalho sério mas sem condições.
Pois olha, no que me diz respeito, as chamadas "férias da Páscoa" são sinónimo de duas semanas sem receber um chavo. Quanto às reuniões à pressa, já foi assim, agora garanto-te que toda a gente vai à escola no horário da manhã até à sexta-feira santa.
De facto à muito joio no meio do trigo... mas não devemos tomar uma parte pelo todo, e os chamados "profs calões" são, em meu entender, uma minoria.
Não irritaste nada!
Beijinho
Didas disse…
Há professores e há professores, há quadros superiores e quadros superiores, há varredores e varredores e etc.
Ninguém está contra os professores na generalidade... nem a favor.
PDuarte disse…
Gostei de te ler miuda. Tens nervo.
Tens fibra. Gosto de fibra.
Passa por mim no Rossio.
Um beijo.
Hélder disse…
Os professores contratados são cerca de 7000 em 150000, ou seja 5%. É horrível que não se fale deles, é horrível a situação de quem está a recibos verdes. Todos, não apenas os professores.
Mas, quando falamos da classe profissional, 95% estão colocados (isto, segundo os números que ouvi dos representantes sindicais). Ou seja, essa é a maioria, esses são os que representam a classe.

De facto, as coisas não são lineares...

Sou a favor da avaliação. Não necessariamente, desta, porque a desconheço inteiramente, mas acho que os professores devem ser avaliados, tal como eu sou. É verdade que a grande maioria dos professores está colocada, e auferem salários acima da média relativamente a uma grande quantidade de licenciados noutras áreas.

Não sou contra os professores, muito pelo contrário. Mas não os acho coitadinhos, nem perseguidos.

Preocupa-me bem mais a precariedade de emprego de tantos por este país, professores ou lixeiros, tanto me faz. Preocupa-me, sim, que professores válidos e competentes não encontrem colocação porque outros, já bem estabelecidos, usam um direito de veto quase feudal.

Desconheço o sistema de avaliação proposto. Mas seria bem melhor que os professores o discutissem e apresentassem alternativas (como parece que vão fazer, finalmente) do que simplesmente o contestassem por contestar.

Quanto aos recibos verdes, os sindicatos não querem saber, a não ser para usar como bandeira de ataque. Na verdade, quando confrontados com a não-avaliação dos contratados, imediatamente desvalorizaram a questão dizendo que eram muito poucos, "apenas 7000".

E eu que não queria falar disto...

Um beijo grande!
Francis disse…
muito bem.
belo desabafo.
Joseph 1 disse…
Cati
Olá

Li atentamente todo o teu post.
Os meus tempos eram outros.
Mas vejo pelos meus filhos como é agora.

Sabes que sempre apoiei a vossa causa.

Beijinho beirão:)
(Dorme bem e em PAZ.)
Unknown disse…
Olá Cati!

Entendo a tua irritação...
Mas agora só tenho tempo para te dizer que adorei a tua nova campanha! lol

"Salvem a Cati de mais uma semana de árduo trabalho!!!"

Volto depois.
Beijo
Belzebu disse…
É assim mesmo, porra! Há que chamar os bois pelos nomes e dar voz à indignação! Se 100.000 professores nas ruas, com o apoio da esmagadora maioria da população, não é um sinal claro de que é necessário governar "com" e nunca "contra", então temo que os próximos sinais sejam bem mais claros e menos pacíficos!

Aquele abraço infernal!
JOY disse…
Olá Cati,

Compreendo a tua irritação e estou solidário ,mas tenho que te dizer que apesar de não ser docente tenho de concordar com a avaliação,afinal todos nós hoje em dia nos variados ramos profissionais somos avaliados, o que não concordo é com esta forma de avaliação que penso tem como objectivo apenas limitar as quotas de progressão na carreira profissional ,ou seja é uma medida meramente economicista que este governo quer impor e que não previlegia o tão propagandiado ensino de excelência. Os sindicatos dos professores tem alguma culpa porque que eu saiba não apresentaram ainda uma proposta alternativa a esta avaliação ,limitando-se a dizer que não serve ,mais parecendo interessados em adiar este assunto em vêz de ser parte da solução.Penso que todos os professores têm a noção da importãnciada avaliação, acho que antes de a implementar o governo deveria ter tido o bom senso de a discutir com os professores .Mas o autismo deste governo não dá para mais .

Beijo grande para ti
Joy
bono_poetry disse…
desabafa para ai!!!so tem cuidado com o vernaculo!!!ainda ficas com a ministra a perna!!!
jisjaqueline disse…
Os recibos verdes já deviam ter sido banidos e outras coisas mais..
Porque não protegem ninguém, o que é preciso é asegurar o futuro das pessoas...tudo o que não providêncie isso mesmo, mais tarde ou mais cedo tem de ser substituído de forma a resolver o problemas das pessoas, porque temos de viver e como tal de preferência com mehores condições.Tirar modelos e exemplos do que se faz lá fora é tão simples como isso.Paises que passaram pelo mesmo onde as coisas foram testadas e comprovado que funcionam bem....

Avaliações concordo todos devem ser avaliados nos seus locais de trabalho,para que se desenvolva trabalho com mais qualidade no fundo todos queremos ver nas futuras gerações gente cada vez mais capaz de fazer evoluir o País de construír sociedades mais equilibradas onde todos possamos viver com maior conforto, qualidade e felicidade.É nisto que os Portugueses se têm que concentrar e batalhar...

Os professores e médicos para quem esquece são a classe trabalhadora que mais responsabilidades tem, portanto a que tem maior relevância na sociedade, todos merecem respeito estes mais ainda que os outros, se não têm condições ideais para desenvolverem a sua actividade conveniêntemenete, só têm que se queixar existem locais próprios para o fazerem, se não exigirem não revelarem estas situações, nunca será devidamente reconhecido e resolvido, são os Prof/Med. que nos formam como pessoas e mantêm a nossa saúde para vivermos, sem educação e saúde não se vive...

Aqueles que não têm lugar nas Escolas para trabalhar, condignamente com um contrato normal de trabalho, local de trabalho minimamente equipado de forma a desenvolverem a sua actividade e acesso a formação continua para que os docentes possam acompanhar a evolução das novas técnicas de ensino e respectivo material de apoio...

Coloquem os que não têm lugar para trabalhar, nos locais onde é preciso apoio aos alunos, explicações, administração das escolas e desenvolvimento de projectos escolares, apoio ás familias dos alunos, enfim tanta necessidade que têm as diversas zonas escolares....
Dinamizar esta actividade nada fácil de executar... por ex.ao fim de 2 ou 3 anos aqueles que estiveram a dar aulas, trocam, passam a ficar no apoio administrativo e afins, e os que estiveram a fazer trabalho administrativo passam a leccionar...
...Falta organização ao País e vontades...

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