Do Natal, do Ano Novo e tudo e tudo
Ando desaparecida daqui. Aliás, ando desaparecida de quase todos os locais que gosto e longe de quase tudo o que me dá prazer. O Natal foi bom, a passagem de ano também, mas soube tudo a pouco, muito pouco. Nunca me tinha acontecido entrar no ano novo com o sentimento de que nada de especial estava a acontecer. Sem a esperança na mudança, sem desejos e planos, sem aquele "feeling" que nos obrigamos a ter nestas alturas, aquele "feeling"que faz passar a mensagem mental "este ano vai ser melhor". O ano que passou foi o melhor e o pior. Aconteceu-me o melhor e o pior (salvo seja). Nasceu a minha filha, que se tornou a estrela maior da minha vida. Apanhei sustos do pior com a minha saúde e com a saúde dela, mas que, felizmente, não passaram de sustos. Desiludi-me com pessoas, perdi contactos, magoei-me, ganhei mais experiência de vida - mais do que em qualquer ano da minha existência. Entrei em 2010 em excesso - de preocupações, de trabalho, de cansaço, ...